O Tribunal Popular do Júri de Marechal Cândido Rondon julgou ontem o casal Enderson Assunção Silva e Taísa da Silva, que respondia por homicídio qualificado.
Em 27 de dezembro de 2022, Enderson e Taísa compareceram na UPA/Marechal encaminhando já sem vida a filha de 03 meses e 20 dias.
A criança apresentava hematomas no rosto, estava subnutrida, com baixo peso e estatura para a idade e faleceu por traumatismo crânio encefálico.
As investigações apuraram que os pais da criança já tinham histórico de omissão e abandono de outros filhos, fatos que levaram a Promotoria Criminal a denuncia-los pelo crime de homicídio.
Enderson e Taísa foram presos dia 29 de dezembro de 2022. Ele recolhido a cadeia pública de Toledo, ela em Palotina.
Enderson Assunção Silva foi condenado a 16 anos e sete meses de prisão em regime fechado. A mãe da criança, Taísa da Silva foi condenada a 14 anos e três meses de prisão, também em regime fechado.
A defesa dos réus anunciou ao final da sessão que apresentará recurso de apelação junto ao tribunal de Justiça do Estado do Paraná.
A sessão desta segunda-feira (02) foi presidida pelo juiz Dionisio Lobchenko Jr; pelo Ministério Público atuou o Promotor Caio Marcelo Santana Di Rienzo e na defesa dos réus o Advogado Antonio Marcos de Aguiar.