A reunião desta terça-feira (24) do Centro de Operações Emergenciais (COE) abordou, entre outros assuntos, a piora do quadro epidemiológico da Covid-19 em Toledo. Seguindo os parâmetros da matriz de risco criada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Toledo entrou no Alerta Vermelho, o que representa perigo alto de contaminação pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2).
Numa escala que vai de 0 a 40, a soma de cada um dos seis quesitos avaliados subiu de 15 para 21 pontos, puxada sobretudo pelo crescimento no número de óbitos entre as semanas epidemiológicas 31 a 33/2021 (50%, de 2 para 3) e pela ocupação dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) de enfermaria adulto por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na 20ª Regional de Saúde, atualmente em 82,74%. O número de novos casos também aumentou entre as semanas 32 e 33 (8,75%, de 320 para 348), dado pode passar a impressão de que o quadro encontra-se estável, porém este ainda está em patamar alto e que chama a atenção para a necessidade de se manter os mesmos cuidados do início da pandemia: usar máscara corretamente, passar álcool em gel ou lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar aglomerações e cobrir boca e nariz com o braço sempre que tossir ou espirrar.
Estas medidas devem ser seguidas inclusive pelas 34.932 pessoas que receberam as duas doses ou a dose única da vacina contra a Covid-19, as quais representam 31,74% da estimativa de população com mais de 18 anos (24,49% da total). Se for levar em conta quem só tomou a primeira dose, esses índices sobem, respectivamente, para 73,94% e 62,54%.