Toledo contará a partir do próximo ano com três Colégios Cívico-militares, faltava ainda encerrar as votações no Colégio Estadual Jardim Maracanã atingiram o quórum nesta quinta-feira. O Colégio Estadual Novo Horizonte, no Jardim Coopagro, Colégio Estadual Antônio José Reis, no Jardim Belo Horizonte e Colégio Estadual Jardim Maracanã estão confirmados. 

O Núcleo Regional de Educação de Toledo recebeu a indicação de 08 colégios para cívico-militares, sendo 03 em Toledo; 02 em Guaíra; 02 em Marechal Candido Rondon e 01 em Palotina.

 “Era uma grande vontade da maioria da população de nossa região. E com muita satisfação venho dizer que todas foram aprovadas pelas suas comunidades.

O Núcleo Regional de Educação de Toledo a partir de 2021 terá 08 colégios cívico-militares. Agradecimento a todas as pessoas que participaram, expressaram suas opiniões, contribuindo de forma democrática para o processo”, finalizou o chefe do Núcleo de Educação de Toledo, José Carlos Guimarães. 

No Estado: O programa de colégios cívico-militares deve ser implementado em 215 colégios estaduais de 117 municípios de todas as regiões do Paraná a partir de 2021. Do Oeste foram contemplados 12 municípios e 22 colégios, envolvendo 13.307 estudantes. 

A transformação para o novo formato de ensino proposto pelo Estado foi aprovada pela comunidade escolar em consulta pública realizada na terça-feira (27) e na quarta-feira (28), na sede dos educandários. No caso de um colégio de Toledo, a votação foi encerrada nesta quinta-feira.

 A votação aconteceu em forma de referendo e pais, responsáveis, alunos maiores de 18 anos, professores, agentes educacionais e funcionários dos colégios tiveram direito a voto. Para ter validade, mais de 50% das pessoas aptas deveriam participar da consulta. 

Investimento: O investimento direcionado a cerca de 129 mil alunos que devem passar a serem atendidos em instituições cívico-militares será de cerca de R$ 80 milhões. É o maior projeto do país nessa área. A nova modalidade de ensino funcionará com gestão compartilhada entre militares e civis em escolas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

As aulas continuarão sendo ministradas por professores da rede estadual, enquanto os militares serão responsáveis pela infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares. Haverá um diretor-geral e um diretor-auxiliar civis, além de um diretor cívico-militar e de dois a quatro monitores militares, conforme o tamanho da escola. 

Os colégios foram selecionados pela Secretaria Estadual de Educação e do Esporte (SEED). Um dos diferenciais é o aumento da carga horária curricular, com aulas extras de Português, Matemática e valores éticos e constitucionais. A lei foi aprovada neste ano pela Assembleia Legislativa do Estado, mas o programa está sendo planejado desde o ano passado. 

Objetivos: Os objetivos detalhados do novo programa passam pela garantia do cumprimento das diretrizes e metas do Plano Estadual de Educação. Entre eles estão atuação contra a violência; promoção da cultura da paz no ambiente escolar; criação de novas possibilidades de integração da comunidade escolar; garantia da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; e auxílio no enfrentamento das causas de repetência e abandono escolar.