A imagem mais recente do satélite GOES-19, analisada na manhã deste sábado (13), aponta um cenário de forte instabilidade atmosférica sobre o Paraná, com destaque para as regiões Oeste, Sudoeste e parte do Noroeste do Estado. As áreas em tons mais intensos nas imagens indicam nuvens com grande desenvolvimento vertical, associadas a chuva volumosa e temporais.
No Oeste do Paraná, especialmente na faixa de fronteira com o Paraguai, o satélite evidencia núcleos de instabilidade bem organizados. Esse padrão favorece pancadas de chuva fortes, descargas elétricas frequentes e, pontualmente, rajadas de vento mais intensas. A proximidade com o território paraguaio contribui para o transporte de umidade e calor, reforçando a formação dessas nuvens carregadas.
Sobre o Estado como um todo, observa-se uma extensa área de nebulosidade, resultado da atuação de um sistema de baixa pressão combinado com o fluxo de ar quente e úmido vindo do norte do continente. Esse conjunto de fatores dificulta a dissipação das nuvens e mantém o tempo instável ao longo do dia.
Na microrregião Oeste, a persistência das áreas de chuva chama a atenção. Mesmo nos momentos de aparente melhora, novas células se formam rapidamente, mantendo o risco de temporais ao longo do período. A faixa de fronteira com o Paraguai aparece como uma das áreas mais ativas, com nuvens densas e frias no topo, sinal de chuvas intensas em curto intervalo de tempo e possibilidade de elevados acumulados.
Para este sábado, a previsão indica que a chuva não será contínua, ocorrendo em pancadas isoladas de intensidade variável. Entre a tarde e a noite, aumenta o risco de chuva forte, acompanhada de trovoadas e rajadas de vento, sobretudo nas áreas próximas à fronteira.
O monitoramento por satélite reforça a necessidade de atenção no Oeste do Paraná, já que o tempo segue instável e sujeito a mudanças rápidas ao longo do dia.