O tenista Thiago Wild vive a expectativa para a disputa do US Open, o primeiro Grand Slam como profissional, a partir do dia 31 de agosto. Com algumas desistências, o paranaense de Marechal Cândido Rondon entrou direto na chave principal do torneio que será realizado em Nova York.
Em entrevista à Banda B, após a disputa do Vita Brasil Tennis Challenger, Wild falou sobre a meta para o US Open. “A meta é chegar lá, conseguir competir bem, manter uma intensidade alta durante os jogos e conseguir trabalhar bem o jogo de cinco sets, completamente diferente do que um tenista vive. Foi muito bom saber que me classifiquei para o US Open, algo realizador, que esperava que acontecesse e que trabalhei para chegar lá”, afirmou.
Atual número 114 do mundo, o paranaense retorna ao circuito após cinco meses de paralisação devido à Covid-19. “Esse momento de volta tenística vai ser de indecisão para praticamente todos, porque foi algo que o tênis não viveu até então. O nível de competição foi zero durante cinco meses, e o ritmo vai ser algo bem trabalhado para poder voltar e ter um torneio bem interessante para todo mundo”, disse.
“A confiança é algo que vai estar no zero para todo mundo. Isso vai do treino durante esse tempo. Obviamente, algumas pessoas foram mais favorecidas em relação à outras. Isso vai sempre muito importante nas primeiras duas, três semanas para definir a continuação. É claro que as expectativas são sempre de chegar a um torneio e jogar bem”, acrescentou.
Em Nova York, onde também vai disputar o qualificatório do Masters 1000 de Cincinnati, o paranaense terá um protocolo rígido de segurança para evitar o contágio da Covid-19 durante os torneios. Para Wild, uma sugestão para diminuir a quantidade de pessoas no complexo seria colocar árbitros eletrônicos.
“Isso é muito relativo em relação aos protocolos que vão ser seguidos e quanto os jogadores vão respeitar isso e, principalmente, os cuidados que o torneio vai ter com o público externo, como árbitros e boleiros. Até acredito que os árbitros deveriam ser eletrônicos, e os protocolos precisam ser seguidos à risca. Se cancelar um ou dois torneios, todos vão cancelar. Isso é algo que o tenista não quer e seria péssimo para o tênis”, declarou o tenista.