O governador do Paraná, Ratinho Junior, numa entrevista à imprensa ontem, afirmou que há possibilidade de retorno das aulas presenciais na rede pública estadual nas escolas onde diretores e professores entenderem que há segurança para isso, considerando a situação epidemiológica da região.
Dias atrás, Ratinho Junior havia dito que as aulas presenciais na rede pública estadual, hoje realizadas apenas de forma remota, só voltariam após a vacinação dos professores.
Ontem ele afirmou: “Se tiver um diretor de uma escola onde os professores entendem que está tranquila a pandemia na sua cidade, que tem um ambiente para voltar com segurança, nós não iremos vetar, e vamos estimular que isso aconteça”.
No final de março, Ratinho Junior também disse que professores seriam vacinados logo após a imunização dos idosos e que a expectativa era encerrar a etapa das pessoas com mais de 60 anos até o final de abril.
A fala, contudo, contrariava o próprio plano nacional de vacinação.
De acordo com o documento do governo federal, que até aqui tem sido seguido pelo governo do Paraná, há cinco subgrupos prioritários entre o grupo dos idosos e os trabalhadores da área de educação.
Assim, pela ordem da fila da vacina, os professores não estão na sequência dos idosos, embora também façam parte do grupo prioritário.
No total, o grupo prioritário é formado por 28 subgrupos e a fase atual ainda é dos idosos.
Ontem o governador voltou a falar que os professores seriam vacinados após os idosos, e junto com as pessoas com comorbidades.
A ideia segundo ele, é que, terminando a vacinação das pessoas com mais de 60 anos, já comece a vacinar as pessoas com comorbidades e também os professores.
Já o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, explicou também ontem , que a ideia é insistir junto ao Ministério da Saúde para que haja previsão de vacinas para os professores nas próximas remessas e que isso seja válido para todos os estados.