A cabeleireira e empresária Cláudia da Luz Maceu, morta com um golpe de faca pelo namorado, era conhecida no ramo de beleza em Londrina, no norte do estado.
Cláudia tinha 45 anos, foi e foi assassinada na casa onde morava na quarta-feira (7). Ela deixa três filhos.
No dia da morte, o suspeito do crime, Arthur Henrique Rockenbach, de 30 anos, disse à polícia que a matou por ciúmes. O g1 tenta contato com a defesa do suspeito.
Segundo a Polícia Militar (PM), o crime aconteceu por volta das 23h de quarta, mas o corpo só foi encontrado às 9h da manhã do dia seguinte, após denúncia de vizinhos.
Nas redes sociais, Cláudia compartilhava o trabalho que realizava em seu salão, na região central de Londrina e se mostrava apaixonada pelo que fazia.
O velório de Cláudia foi realizado na capela do Cemitério Parque das Allamandas, em Londrina. O sepultamento aconteceu as 15h desta sexta-feira (9).
Na noite do crime, conforme registro da PM, os vizinhos perceberem uma movimentação suspeita na casa de Cláudia e ligaram para a mãe da vítima, que foi até a residência.
Ao chegar, ela encontrou a filha na cama, ensanguentada e com perfuração no pescoço, segundo o registro da PM.
A polícia foi acionada e encontrou o suspeito na casa. Segundo o registro da PM, ele se recusou a abrir a porta os militares precisaram arrombar o local.
Aos policiais, de acordo com o registro da ocorrência, ele confessou que a matou a vítima por ciúmes após um desentendimento. A faca usada no crime estava ao lado da cama, segundo a PM.
Aos agentes, ele contou que após matar a namorada, foi até um posto de combustíveis e comprou gasolina e atear fogo na casa para esconder as provas.
Segundo os familiares de Cláudia da Luz, o casal namorava há menos de seis meses. Além disso, Arthur tinha se mudado para a casa de Cláudia há cerca de três meses.
A PM informou que não havia denúncias ou boletim de ocorrência contra o homem sobre violência contra ela, mas familiares confirmaram que o relacionamento era conturbado.
Em depoimento à polícia na tarde de quinta-feira (8), Arthur Henrique Rockenbach disse que desferiu o golpe de faca a vítima para tentar se defender.
"Eu não entreguei o celular para ela e aí eu fui para o quarto, daí depois de… passou um pouquinho ela foi e estava com uma faca, entendeu?! Aí eu segurei ela por trás e ela só conseguiu me cortar aqui [punho], quando eu peguei a faca me defendi”.
Para os militares, no dia da ocorrência, ele contou que foi até um posto de combustíveis, comprou gasolina e iria atear fogo na casa para esconder as provas.
Ao ser questionado sobre o fato no interrogatório, ele diz não se recordar sobre o episódio.
Na mesma noite, Arthur disse que buscou Cláudia no salão onde trabalhava e comemoraram sobre a viagem que iriam fazer no próximo dia 22 de fevereiro.
“A gente estava comemorando porque ela tinha fechado da gente ir para a praia dia 22 de janeiro”, disse.