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Programa A União Faz a Vida se alinha a BNCC e amplia sua atuação
A iniciativa da Fundação Sicredi quer contribuir com a Educação de Qualidade e estreitar seus laços com a comunidade
Por Assessora | Postado em: 04/02/2019 - 10:57

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Encantar, instigar, perguntar, criar, desafiar, refletir, conectar, partilhar, e ser protagonista... tudo isso cabe dentro das metodologias ativas, que têm por objetivo desenvolver habilidades e competências que vão além da Base Nacional Comum Curricular - BNCC, mas visam talhar cidadãos melhores e autores do seu destino. E para ajudar nessa missão a Sicredi Progresso PR/SP desenvolve o Programa A União Faz a Vida, impactando a partir deste ano, mais de 3 mil alunos e 300 educadores em cinco municípios na Região.

Para comemorar este trabalho a Cooperativa realizou o 2º Encontro Regional do Programa A União Faz a Vida, num evento que reuniu professores, educadores, coordenadoras locais do Programa e secretárias de educação, no início deste mês. O encontro abordou as mudanças na Base Nacional Comum Curricular, o papel das metodologias ativas e apresentou aos educadores, como o Programa do Sicredi, adaptou-se para atender as diretrizes da BNCC.

Na programação dois palestrantes expoentes da Educação brasileira, a professora Dra. Emilia Cipriano, da Pontifícia Universidade Católica - PUC São Paulo, fundadora do Fórum Paulista de Educação Infantil, coordenadora do Instituto Aprender a Ser e Secretária Adjunta da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. E o professor Dr. César Nunes, que é professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas – a Unicamp.

Emilia Cipriano participou da reformulação da BNCC e junto a Fundação Sicredi atuou na adaptação da metodologia do Programa A União Faz a Vida para a inclusão da Educação Infantil, deixando a metodologia aderente as diretrizes da Base Nacional.  A pesquisadora acredita que é preciso olhar para a forma como esta geração se relaciona com as informações e com o universo. E a sintonia entre professores, estudantes e sociedade é fundamental para se ter um Ensino de qualidade.  “Nem um documento é completo em si, ele tem que ter a mão daqueles que estão na ação. Enquanto os professores não se apropriarem que isto é seu instrumento de trabalho, isto não vai ter vida. Não se pode desconsiderar as experiências já construídas, mas é preciso dialogar com todas as inovações colocadas”.

A professora considera que para a escola ser um espaço de inquietações, onde o aluno possa fazer escolhas, ler o mundo e ser protagonista do seu conhecimento é preciso desenvolver quatro habilidades e competências básicas. “Empatia – o aluno precisa aprender que o outro existe – esta é uma habilidade fundamental; falamos muito em competências transformadoras e esta é uma delas; Trabalho em equipe – é fundamental que o aluno viva isso no contexto da escola efetivamente; o Protagonismo – ser protagonista da sua construção; e o Pensamento Crítico. Estas habilidades e competências precisam ser desenvolvidas de forma articuladas entre si”.

As metodologias ativas requerem que os professores estejam em sintonia com este momento e isso é se reinventar. “Para que o professor possa de fato ter uma formação efetiva junto a toda essa relação de educação transformadora, investigativa, crítica, reflexiva... ele precisa exercitar este movimento. Se ele souber fazer esta leitura e tiver espaço para isso à mudança vai acontecer. O importante é estar aberto as necessidades dessa juventude e dessas crianças. E eu acredito muito nos professores deste país. Agora esta transformação não é só do professor, mas sim de toda a sociedade”, adverte Emilia Cipriano.

A pesquisadora avalia as adequações do Programa A União Faz a Vida com as propostas da BNCC. “Discutimos toda a inclusão da Educação Infantil no Programa. Foi algo riquíssimo, pois o Programa já trabalhava a metodologia no Ensino Fundamental e ainda, não trabalhava com os Projetos na Educação Infantil. Fizemos uma caminhada e isto tem a ver com a BNCC, pois ela é uma linha longitudinal do currículo. Ela não é segmentada por faixa etária. A nossa intenção nesta construção é dar uma continuidade. É você sair lá do bebê e chegar à Universidade com um ser humano que tenha um projeto de construção”.

As professoras do CMEI – Centro Municipal de Educação Infantil de São Pedro do Iguaçu, Kathlin Katia de Oliveira Redin e Sueli Miranda Bravo são testemunhas destas mudanças. Elas trabalham com crianças de três a quatro anos e já experimentaram as metodologias no cotidiano pedagógico. “Vimos uma evolução na cognição, no raciocínio, na linguagem... e no envolvimento da família nas atividades. As crianças são coautoras do seu conhecimento, não ficam apensas no papel de receptoras da entrega do professor. O projeto agrega a nossa prática. O professor sozinho não faz nada, sempre precisamos do outro, do aluno, dos pais, da comunidade e de toda a equipe pedagógica”, salienta a professora Kathlin.

O novo foi encantador e revolucionou o jeito de ensinar, mas também de aprender. “Para nós foi desafiador a proposta para trabalhar com o Projeto. Foi uma surpresa a adesão de todos, aprendemos uns com os outros. Esta metodologia é muita boa. É uma inovação! Fizemos o Projeto de Alimentação Saudável e foi gratificante. A metodologia usa a atividade como um instrumento, o importante são as habilidades e competências que eles estão desenvolvendo”, comemora a professora Sueli.

Incluir a Educação Infantil no Programa A União Faz a Vida é acreditar que as metodologias ativas, desenvolvidas de forma longitudinal contribuirão na formação de adultos diferentes. “Uma pergunta feita as crianças sempre traz uma resposta, mas também outras perguntas. O fato de serem protagonista do seu conhecimento impactará na construção da sua autonomia, da sua identidade. Eles sairão mais autores de si mesmo, autores da sua educação. Acreditamos que no futuro serão cidadãos independentes e autores do seu conhecimento e da sua própria vida. Queremos que sejam bons cidadãos, críticos e que sejam donos do seu destino”, aposta Kathlin.

A Sicredi Progresso PR/SP também aposta nisso, professora Kathlin. “Quando definimos ser uma cooperativa financeira da comunidade, não poderíamos jamais deixar de fora a educação, que é a melhor forma de integração com a comunidade. Acreditamos que o Programa A União Faz a Vida ajuda a formar um cidadão empático e crítico, por isso estamos com ele há mais de 10 anos”, defende o Diretor Executivo, Inácio Cattani.

É um mundo melhor que a Cooperativa quer ajudar a construir, e não apenas ofertar produtos e serviços bancários, mas aprofundar sempre o seu relacionamento com a comunidade. “Fizemos um estudo de linkar as nossas ações com a agenda 2030 da ONU e os 17 ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). No primeiro estudo que fizemos, vimos que o Sicredi atende 13 dos 17 Objetivos. E o Objetivo 4, que trata da Educação de Qualidade está entre eles. As metodologias ativas vieram dar uma “chacoalhada” na escola. E isso nos dá orgulho de que realmente estamos ajudando a construir um mundo melhor”, defende o Gerente de Desenvolvimento do Cooperativismo da Central Sicredi PR/SP/RJ, André Alves de Assis. 

Orgulho compartilhado pela Assessora de Desenvolvimento do Cooperativismo, Miriam Sell – responsável pelo Programa na Região. “Nós, enquanto cooperativa, devolvemos à comunidade o trabalho que ela também tem com a gente. Gostamos e acreditamos que juntos podemos transformar a sociedade através da educação”. 

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