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Polícia acredita que adolescente grávida desaparecida no Paraná está morta e que suspeito ocultou o corpo
Isis Victoria Mizerski sumiu em 6 de junho após se encontrar com Marcos Vagner de Souza, apontado como pai do bebê. Polícia afirma que ele deve responder por homicídio e ocultação de cadáver. Ele nega qualquer crime.
Por G1 Paraná | Postado em: 29/07/2024 - 17:52

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A Polícia Civil acredita que Isis Victoria Mizerski, adolescente grávida que desapareceu em 6 de junho, está morta e que o suspeito Marcos Vagner de Souza, apontado como pai do bebê, a assassinou e ocultou o corpo dela. A vítima tem 17 anos.

As informações foram confirmadas pela assessoria da corporação, que afirma que o homem deve responder por homicídio e ocultação de cadáver.

O vigilante está preso preventivamente. A defesa dele nega as acusações e alega não haver indícios de que ele praticou qualquer crime.

As investigações apontam que Isis sumiu há 53 dias após sair para se encontrar com Marcos.

Dois dias antes ele foi a uma farmácia onde, segundo uma testemunha, pediu um remédio abortivo. No dia do desaparecimento da jovem o homem foi filmado na região onde Isis enviou a própria localização à mãe antes de sumir e, de acordo com a polícia, imagens de câmeras de segurança apontam "imprecisões" em trechos do depoimento dele. 

Em nota, a Polícia Civil disse que "segue empregando todos os recursos técnicos, tecnológicos e humanos disponíveis para elucidar o caso e encontrar a jovem desaparecida" e continua em diligências para finalizar o inquérito - que não tem previsão de término.

"Diversas unidades da Polícia Civil têm trabalhado de forma integrada e colaborativa desde o início das investigações", diz a corporação.

Suspeito está em prisão temporária 

Marcos está preso temporariamente desde o dia 17 de junho.

A prisão temporária, que venceria no dia 17 de julho, foi prorrogada por mais 30 dias. O pedido foi feito pela Polícia Civil. O g1 questionou o motivo da prorrogação e não recebeu resposta.

O advogado de Marcos, Renato Tauille, afirma que a defesa discorda "completamente" da decisão e afirma que, no pedido de prorrogação, a polícia "não apresentou nenhum novo indício de que Marcos tenha praticado algum crime contra a Isis".

"O que a defesa enxerga nessa decisão é que ela se baseia não nos indícios de prova, constantes no inquérito policial, mas sim que a decretação da prisão tem se dado pelo clamor social e a repercussão que o caso ganhou", categoriza o advogado. 

Para o advogado que representa a família de Isis, a prorrogação da prisão de Marcos indica que "o cerco está se fechando" e as investigações estão se encaminhando para um desfecho sobre o paradeiro da jovem.

Três testemunhas afirmaram, em depoimento à polícia, que no dia 4 de junho foram procuradas por Marcos, que estava tentando comprar remédios abortivos.

Em depoimento, o homem afirmou que quem pediu o medicamento foi a Isis. Porém, segundo familiares, a adolescente falou para a irmã e para a prima que, apesar de Marcos querer que ela fizesse um aborto, ela tinha a intenção de ter o bebê e estava escolhendo o nome da criança. 

Conforme a família, Isis também disse que, no dia em que sumiu, iria sair para se encontrar com Marcos para falar sobre a gravidez.

Cláudio Dalledone, advogado que representa a família de Isis, afirma que a adolescente nunca cogitou abortar.

"Não há notícia nenhuma entre familiares, amigos, que falem ou indique de que ela tenha consentido com a questão do aborto, não existiu isso. Isso foi por parte dele, comprar medicamento, ir atrás de abortivo", diz Dalledone.

Um trecho de uma conversa entre Isis e a prima que consta no inquérito mostra a prima aconselhando Isis a não tomar nada que o homem lhe oferecesse. "Óbvio, né", responde ela. 

A defesa de Marcos afirma que ele foi à farmácia somente em busca de "orientação" sobre o medicamento.

"Não existe qualquer prova de que o Marcos tenha ministrado, tenha dado à Ísis esses medicamentos abortivos naquele dia e naquele momento. O Marcos nega que ele tenha feito qualquer coisa nesse sentido", afirmou o advogado Tainan Laskos.

Leia a matéria completa no site G1 Paraná, clicando aqui.

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