Mais uma vez, os protestos tomaram conta das cidades de fronteira no Paraguai. Em Ciudad Del Este e Salto Del Guairá, centenas de pessoas participaram de carreatas pelas principais ruas e avenidas das cidades, chegando bem perto das aduanas que dão acesso ao Brasil.
Com demissões diárias e sem clientes, os empresários afirmam que estas cidades estão à beira da falência econômica, mas o governo paraguaio mantém a decisão de continuar com as fronteiras fechadas por tempo indeterminado.
Em compensação vai colocar em prática um plano de apoio e transformação empresarial nestas regiões.
O projeto consiste na continuidade da reabertura inteligente e a melhoria da infraestrutura, tornando estas regiões de fronteira mais atrativas.
Além disso, o governo prevê o uso de plataformas digitais e a redução de impostos pagos pelas empresas na aquisição dos produtos, para diminuir os custos e mais convênios comerciais com o Mercosul para diversificar as exportações.
O governo paraguaio também estuda novas modalidades de crédito a longo prazo para revitalizar os setores mais afetados.
De acordo com o presidente do Banco Nacional de Fomento do Paraguai, Carlos Florentin, o banco vai usar toda sua estrutura de capital para conseguir fundos que serão transferidos para produtos de reativação econômica.