Um dia após a macabra descoberta dos corpos de duas mulheres (mãe e filha) dentro de um veículo estacionado ao lado de uma ponte na Avenida Peru, na cidade de Hernandarias, no Paraguai, agentes do Serviço de Investigação Criminal da Policia Nacional do Paraguai forneceram alguns detalhes sobre os possíveis motivos do crime.
As vítimas identificadas como María Luisa Rodas, de 40 anos de idade e sua filha María Elizabeth Azcona Rodas, de 23 anos de idade foram vistas pela última vez na última segunda-feira (24), quando supostamente estavam indo a Foz do Iguaçu para fazer trabalhos domésticos.
De acordo com as investigações realizadas pelos policiais, mãe e filha foram inicialmente realizar trabalhos domésticos em uma casa situada no Km 11, de propriedade do brasileiro com o primeiro nome de Marcelo com idade de 36 anos, que tem histórico de evasão de divisas no Brasil. Consta também que "Marcelo" também possui uma casa em Foz do Iguaçu, onde mãe e filha também faziam o trabalho doméstico.
Através da Interpol (Policia Internacional), um mandado de captura internacional será emitido contra Marcelo, que estaria homiziado no Brasil.
Família estranha que mãe e filha estavam ganhando muito dinheiro
A família e os amigos da vítima Maria Elizabeth Azcona Rodas ficaram surpresos com a súbita mudança de vida da jovem, que em pouco tempo conseguiu reformar a casa, comprou todos os utensílios domésticos novos, bem como teria comprado dois carros, sendo tudo comprado em dinheiro vivo, sendo que ela trabalhava apenas como empregada doméstica em casa de família.
O vice-comissário Blas Fernández, da Divisão de Investigação de Delitos, também mencionou que a hipótese de que poderiam estar ligados ao crime de narcotráfico e esta hipótese não está descartada. A investigação indica que no depoimento de seu marido, que ele não tinha conhecimento das transações financeiras da mulher, mas segundo o vice-comissário seria "praticamente impossível ele não saber de nada, pois eles vivem juntos a anos".
Já a morte de María Luisa Rodas, de 40 anos de idade, eles acreditam que ela seria uma vítima colateral do assassinato e que ela teria sido morta por "saber muito".
Segundo a investigação, no relato da criança de quatro anos que surpreendentemente foi encontrada viva dentro do carro, a criança chamava o patrão brasileiro como "Tio Marcelo" e depois do acontecimento estava chamando de "Tio mal".