Com a queda brusca na temperatura, a Secretaria de Estado da Saúde orienta a população a prevenir-se contra a gripe. A higienização das mãos, uso do álcool gel, manter os ambientes bem ventilados e utilizar lenços descartáveis ou cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir são atitudes que podem diminuir o contágio. Até ontem, o Estado registrava 74 mortes em decorrência de síndromes respiratórias aguda (SRGA). No mesmo período do ano passado foram 50. A alta chega a 48%.
Contudo, a maioria das mortes registradas (59), são de SRGA não especificadas, seguidas pelas mortes por SRGA por influenza (10) e SRGA por outros vírus respiratórios (8). Completam a lista os casos de SRGA por outros agentes (1) e um caso ainda em investigação. O número deste ano, contudo, é bem mais baixo que o registrado em igual período de 2016, quando foram 235 mortes por Síndrome Respiratória Aguda.
Na proxima segunda-feira tem início a campanha de vacinação contra a gripe. A estimativa da campanha de vacinação 2018 é atingir 3,2 milhões de paranaenses e realizar cobertura vacinal de 90% da população.O público-alvo é composto por pessoas com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 4 anos de idade, gestantes, puérperas (mulheres em até 45 dias depois do parto), profissionais de saúde, indígenas, portadores de doenças crônicas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e professores das instituições públicas e privadas.
Em Curitiba a meta é vacinar pelo menos 90% das 515 mil pessoas que integram o público-alvo, o que corresponde a 463,5 mil pessoas. Para receber a dose, quem faz parte do público-alvo deve ir à unidade de saúde básica mais próxima.
Cuidados
Apesar da vacinação massiva, a orientação da Saúde é para que as pessoas se previnam. “Deve-se sempre cobrir a boca ao tossir ou espirrar, lavar as mãos e usar álcool em gel para profilaxia total. Também é essencial abrir janelas e basculantes dos ambientes, principalmente em ônibus e outros meios de transportes públicos. A população, especialmente os grupos de risco, devem estar alerta e, acima de tudo, quem ainda não se imunizou deve tomar a vacina”, orienta o diretor do Centro Estadual de Epidemiologia, João Luis Crivellaro.