Bruna Lemes Rosa de 27 anos de idade, foi morta com requintes de crueldade no fim da noite desta segunda-feira (13), no Parque Tarquínio. O caso é investigado como possível feminicídio. Coincidentemente, a mãe de Bruna, foi vítima de um crime com as mesmas características, há quase 20 anos, conforme levantamento feito pela CGN.
No dia 05 de fevereiro de 2004, por volta da 1h30m na rua Abada, no Município de Boa Vista da Aparecida, Ivone Lemes foi morta pelo seu ex-companheiro por motivos de ciúmes.
Na ação criminosa, o ex-companheiro, com a ajuda de um comparsa, assassinaram Ivone e Érvio da Rosa (namorado de Ivone). Após os laudos de necropsia, foi constatado que as mortes foram causadas por choque hipovolêmico hemorrágico, provocado pelos diversos ferimento causados por facas.
Ivone sofreu ferimentos no peito, no rosto e nas costas, onde houve perfuração dos pulmões. Ela foi socorrida em uma ambulância, mas faleceu no hospital. Já Érvio, morreu na hora com ferimentos por todo o corpo, inclusive facadas na região da nuca. Os autores do crime foram presos na época e cumpririam a pena estipulada.
Coincidentemente, 19 anos após a morte da mãe, a filha foi morta em um crime com as mesmas características.
Caso Bruna Lemes
De acordo com o apurado pela CGN, Bruna Lemes estava juntamente com outros três homens, em uma casa abandonada nas proximidades do Parque Tarquínio, onde haviam ocupado o imóvel. Após denúncias, uma equipe da Guarda Municipal foi até o local e os quatro desocuparam o espaço.
Câmeras de monitoramento flagraram o momento em que Bruna deixa a casa na companhia dos outros três homens.
Poucas horas depois, a Guarda Municipal recebeu a denúncia de que uma mulher bastante machucada estaria gritando por socorro dentro do Parque Tarquínio. Várias equipes do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas para prestarem atendimentos a mulher que estava em estado grave. Era a Bruna, que havia sido brutalmente espancada com barras de ferro e arma branca.
Ela chegou a ser socorrida, entretanto entrou em óbito no interior da ambulância do Siate. O corpo foi recolhido pelo IML para o exame de necropsia. Posteriormente o corpo foi liberado aos familiares e transladado para Boa Vista da Aparecida, onde seria sepultado.
Equipes da Delegacia de Homicídios investigam o caso e buscam pistas que levem ao paradeiro dos assassinos. De acordo com o Delegado Fabiano Moza, uma testemunha relatou que avistou dois homens saindo do local segurando barras de ferro.
Denúncias sobre o paradeiro dos suspeitos podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 153 da Guarda Municipal, 197 da Polícia Civil, 190 da Polícia Militar, ou ainda pelo WhatsApp da PM pelo (45) 99943-1234.