Um homem morreu após ser agredido na região do bairro Cancelli, em Cascavel, na manhã de terça-feira (25).
Conforme informado à reportagem, a vítima foi avistada correndo na rua Sete de Setembro, fugindo de uma pessoa com um objeto de concreto. Ao chegar na rua Manaus, ela foi alcançada e agredida.

O tubo de PVC com concreto, utilizado na agressão, foi localizado no Parque Vitória. O perito tirou fotos do objeto e recolheu o material para análise.
Socorristas e médico do Siate foram mobilizados, mas o homem já estava sem vida. O corpo será encaminhado à Polícia Científica.
O médico do Siate, Clederson Bitencourt, em entrevista, informou que o rapaz estava com graves ferimentos na cabeça e com exposição do cérebro: "Chegaram no local, já constataram que a vítima estava caída no chão com ferimentos graves. Nós chegamos aqui no local a vítima estava com ferimentos graves na cabeça, sem vida, com exposição do cérebro da vítima. Não houve possibilidade de fazer qualquer tipo de ação para reverter o quadro", explicou Bitencourt.
Equipes da Polícia Militar, inclusive o Helicóptero Falcão, e a Guarda Municipal, atendem a ocorrência e fazem buscar para localizar o suspeito.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios, foi mobilizada para investigar o caso e elucidar a motivação do crime.
PRISÃO DA MULHER ENVOLVIDA

De acordo com imagens registradas por câmeras de segurança, o agressor deu o primeiro golpe e a vítima caiu na calçada. Pouco tempo depois, a vítima tenta se levantar e se ajoelha, quando novamente é agredida mais oito vezes e não se levanta mais.
O assassino e uma mulher que o acompanhava, deixaram o local caminhando, mas a Polícia Militar realizou buscas nas proximidades, conseguindo localizar a mulher, a qual foi detida. O autor das agressões ainda não foi encontrado.
TESTEMUNHA CONTA COMO ACONTECEU
Uma testemunha contou como aconteceu o homicídio. Ela disse que frequenta o local quase todos os dias para fazer caminhadas, quando avistou a situação: "Vi que um rapaz de branco subiu correndo e o outro atrás com um pedaço de cano tipo um concreto".
Durante o trajeto, a vítima corria do agressor e gritava por socorro para tentar conseguir ajuda.
"Socorro, socorro, não me mata, socorro. E o outro, vou te matar, vou te matar. Eles subiram aqui, ele tentou entrar aqui nessa residência, nesse prédio e aí partiu para uma obra ali também, entrou em uma obra e depois voltou a sair correndo e o cara atrás e quando eu vi, ele, o rapaz, tinha caído e tinha dado duas ou três pancadas na cabeça dele", afirmou.
O homem explica que ninguém parou para ajudar e que sozinho também não conseguiria, já que o homem estava com o objeto na mão.
"Ele pediu socorro pra todo mundo e ninguém se ateve a ajudar, colaborar e eu sozinho não tinha como fazer", explicou.
Após dois anos frequentando o local para fazer exercícios físicos, a testemunha disse que não vai mais utilizar o local por falta de segurança.