A Polícia Nacional do Paraguai investiga quatro execuções ocorridas na madrugada deste sábado (9), em Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira seca com Ponta Porã-MS.
Uma das vítimas é a filha do governador paraguaio do Departamento de Amambay Ronald Acevedo, Haylee Carolina Acevedo Yunis de 21 anos, atingida com 6 tiros.
Osmar Vicente Alvarez Crance, o Bebeto, de 32 anos, foi executado com 31 tiros principalmente no rosto, que foi desfigurado.
Na chacina ainda foram assassinadas duas brasileiras, estudantes de medicina no país vizinho, elas foram identificadas como Kaline Reinoso de Oliveira de 22 anos, moradora em Dourados, atingida com 14 tiros e Rhanye Jamilly Borges Oliveira de 19 anos que foi executada com 10 tiro.
O corpo de Bebeto foi removido para um necrotério particular sob forte esquema de segurança. A morte das outras pessoas causou revolta no prefeito licenciado de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, tio de Haylee que chegou a trocar socos com a mãe de Bebeto no local da chacina.
Policiais que trabalham no caso, são de opinião que pela quantidade de tiros que as vítimas foram atingidas, todas as pessoas mortas poderiam ser alvos dos atiradores e não apenas ‘Bebeto’, como se imaginou logo após o ataque.
Além dos mortos, a chacina deixou feridos, Rafaeli Nascimento Alves, brasileira, de 20 anos, baleada na perna direita sofrendo fratura exposta com o projetil permanecendo na perna e Buno Elías Pereira Sánchez, de 20, paraguaio, atingido na perna direita com a bala entrando e saindo.
Imagens obtidas pela Polícia Nacional do Paraguai e que estão sendo usadas nas investigações da chacina ocorrida na manhã deste sábado (9), mostra o momento que homens armados chegam em uma caminhonete cabine dupla e descem de armas em punho e atiram contra as vítimas que entravam em uma SUV depois de deixar uma casa de eventos em Pedro Juan Caballero.