Boletim epidemiológico da dengue divulgado na terça-feira (06) pela Secretaria Municipal de Saúde continua apontando para o crescimento de casos da doença em Pato Bragado. No último informativo de 26 de março, o município contava com 78 casos notificados, 26 confirmados, 10 descartados e 42 aguardando coleta/em análise.
Os números mudaram significativamente e agora já são 112 notificados, 43 confirmados, 14 descartados, 53 que aguardam coleta e estão em análise, além de duas pessoas que, infelizmente, não coletaram.
Como o aparecimento de pessoas com sintomas da doença é diário, os agentes de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Walmir Ortiz e Jaqueline Luft explicam que com a incidência de chuvas no mês de janeiro, a proliferação dos mosquitos aumentou e a seca atual não interfere na diminuição, uma vez que os vetores se alimentam do sangue humano.
Nesse sentido, os agentes reforçam que o Aedes aegypti vive cerca de 60 dias e destes, em sua maior parte nas residências, ou seja, prefere ficar dentro das casas, sendo que o calor se torna mais um agravante, pois o período reprodutivo do mosquito fica mais curto e ele se reproduz com maior velocidade.
Citam que a fêmea necessita do sangue em seu organismo para amadurecer seus ovos e assim dar sequência no seu ciclo de vida. “Ela pode colocar até 500 ovos durante o seu tempo de vida, o suficiente para picar até 300 pessoas”, revelam.
Portanto, como o mosquito fica onde o ser humano está, uma das medidas de proteção recomendada por eles, é o uso de repelentes. Apontam ainda que outra forma de combate ao vetor ocorre quando as pessoas abrem janelas e portas das suas casas, no momento em que os agentes estiverem passando com a bomba costal ou o fumacê. Por fim, consideram que todos devem sempre atuar como vigilantes das suas casas, no trabalho, na escola de nossos filhos e em outros locais em que tiverem acesso, com o intuito de sempre eliminar os criadouros onde o mosquito deposita seus ovos e se prolifera.