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Declarações de Óbito apontam suposta tortura antes da execução dos cobradores em Icaraíma
De acordo com o médico legista, as vítimas sofreram traumatismo cranioencefálico, politraumatismo e ferimentos por arma de fogo.
Por Portal Nova Santa Rosa/Umuarama News | Postado em: 24/09/2025 - 11:30

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As Certidões de Óbito de Diego Henrique Affonso, Rafael Juliano Marascalchi e Robishlei Hirnani de Oliveira foram lavradas. Os três foram encontrados mortos em Icaraíma, junto com Alencar Gonçalves de Souza.

Os corpos, após serem encontrados, foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML), onde passaram por exames de necropsia.

Nessa etapa, o médico legista elaborou a Declaração de Óbito (D.O.) de cada vítima, documento que permite a lavratura da Certidão de Óbito no cartório. Posteriormente, são concluídos os Laudos Oficiais de Necropsia, relatório detalhado que descreve as lesões, a causa da morte e outros achados relevantes para a investigação.

De acordo com o médico legista do IML de Umuarama, responsável pelas D.O.s, as vítimas sofreram traumatismo cranioencefálico, politraumatismo e ferimentos por arma de fogo. Ainda segundo os documentos, a data da morte consta como “ignorada”.

Os resultados podem mudar o rumo das investigações policiais. Inicialmente, segundo divulgado pelas autoridades, o grupo teria sido vítima de uma emboscada no início de agosto, quando foi até uma propriedade rural no distrito de Vila Rica do Ivaí para cobrar uma dívida de R$ 255 mil.

Dias depois, o carro usado por eles foi localizado e desenterrado. No interior, havia vestígios de sangue e perfurações provocadas por disparos de arma de fogo. A suspeita inicial era de que as vítimas tivessem sido executadas no local, atingidas apenas pelos tiros. No entanto, as D.O.s apontaram também traumatismo craniano e politraumatismo, indicando que elas podem ter sido espancadas antes da execução.

O delegado-chefe da 7ª Subdivisão Policial (SDP) de Umuarama, Gabriel Menezes, afirmou que os detalhes da investigação seguem em sigilo.

Antônio Buscariollo e Paulo Henrique Buscariollo continuam foragidos, com mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça, sendo apontados como autores do crime. A polícia, porém, não descarta a participação de outras pessoas, como já havia mencionado o secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira.

Em entrevista, o secretário informou que outros estados e até países vizinhos foram alertados sobre a possível fuga da família Buscariollo. Além de Antônio e Paulo Henrique (pai e filho), também não foram mais localizados um irmão, conhecido como “Mamute”, e as esposas deles, após surgirem indícios de participação no desaparecimento e posterior assassinato das vítimas.

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