Cada um com sua cuia a partir de hoje. A orientação é do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
O pedido para evitar o compartilhamento de cuias de tereré e chimarrão foi durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (26), onde a Secretaria de Saúde confirmou o primeiro caso do Coronavírus no Brasil.
Segundo Mandetta, por se tratar de um vírus salivar, tanto o chimarrão quanto o tereré acabam sendo um instrumento para possível transmissão.
"Alguns estados como é o caso do meu Mato Grosso do Sul, do Rio Grande do Sul que tem hábito de compartilhamento cultural, como é o caso do chimarrão, caso do tereré, que passa de boca em boca, normalmente é feito uma roda de pessoas, aquilo com certeza a gente pede para que as pessoas evitem, porque a gente sabe, que aquilo no momento de transmissão de vírus, que é vírus salivar, não é vírus aerossol é um instrumento de compartilhamento de passagem e substancias orais entre si," salientou Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde.
Outras orientações importantes a serem seguidas:
Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar
Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca
Não compartilhar objetos de uso pessoal
Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado
Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool
No Brasil, o caso confirmado é de um homem de 61 anos, morador da cidade de São Paulo, que esteve na região da Lombardia, no norte da Itália, entre os dias 9 e 21 de fevereiro. Ao retornar da viagem, na última sexta-feira (21), o paciente apresentou os sinais e sintomas compatíveis com a doença (febre, tosse seca, dor de garganta e coriza).
No momento, há vinte casos suspeitos da doença no país. Os casos suspeitos estão assim espalhados: Paraíba (1), Pernambuco (1), Espirito Santo (1), Minas Gerais (2), Rio de Janeiro (2) e Santa Catarina (2) e São Paulo (11). Cinquenta e nove casos suspeitos foram descartados.
De acordo com o Ministério da Saúde, no mundo, já foram registrados mais de 80,2 mil casos do coronavírus em 34 países. Foram registradas 2,7 mil mortes causadas pela doença, sendo que os casos mais graves são aqueles que afetam pessoas com mais de 60 anos.