A Federação Paranaense de Futebol de Salão (FPFS) aguarda a liberação da Secretária da Saúde do Estado do Paraná (Sesa) para o retorno aos treinamentos. Dirigentes da FPFS se reuniram com Beto Preto, secretário de Saúde do Estado, e Hélio Wirbinski, superintendente de Esportes do Estado, e esperam uma resposta ainda nesta semana.
De acordo com Eduardo Vargas, advogado da FPFS, a liberação dos treinos dos clubes de futebol impactou de forma positiva para o retorno no futsal. “Nas reuniões que tivemos o secretário de Saúde, Beto Preto, e o superintendente de Esporte, Hélio Wirbinski, eles deixaram claro que o futebol seria o carro-chefe até pelo apelo econômico que tem. A partir do futebol tivesse um aceno positivo para o retorno dos treinamentos, o futsal e outras modalidades em locais fechados, como vôlei, basquete e handebol, teriam a possibilidade de também ter essa autorização concedida. Ainda não tivemos [ a resposta], fizemos um novo pedido na nova semana e aguardamos um posicionamento do governo. A tendência é que a gente tenha essa autorização ao longo da semana”, avaliou, em entrevista à Banda B.
Vargas também destacou a importância da testagem dos funcionários dos clubes para a volta aos treinos. “Os clubes de futsal terão que se adequar a esse protocolo de retomada. O que mais impacta é essa questão da testagem. É o principal exame para saber se alguém está ou não com o coronavírus. Tivemos a situação do FC Cascavel que teve o presidente e mais dois jogadores com a doença e estão assintomáticos. Não conseguimos saber só olhando se está com a doença. A forma mais eficaz de identificar é através da testagem. Nesse contexto, as equipes de futsal terão que fazer os testes se quiserem abreviar esse retorno aos treinamentos”, comentou.
O cenário mais otimista do governo é que as competições de futsal retornem apenas em agosto. Entretanto, o advogado da FPFS acredita que os jogos podem voltar em julho. “A expectativa nossa é que consigamos antes do primeiro cenário passado pelo governo que é agosto. A nossa expectativa é que seja em julho, daqui a 30 dias ou pouco mais. Estamos com essa expectativa, mas temos que analisar a questão de segurança e da normalização da Covid-19, no sentido de não estar aumentando a curva. Antes disso, eu acho temerário e a Federação está nessa árdua luta contra a doença”, disse.