Moradores da sede do município de Maripá podem se inscrever esta semana, de 7 a 11 de novembro, no programa CastraPet Paraná - Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos, que viabiliza cirurgia gratuita para castração de animais. As inscrições ocorrerão na Prefeitura Municipal, das 7h30 à 11h30 e das 13h às 17h.
Conforme os critérios estabelecidos, podem se inscrever famílias de baixa renda (até 3 salários mínimos). Os animais devem ter de 6 meses a 8 anos, limitado a um animal por família.
No momento da inscrição, é necessário apresentar RG e CPF, comprovante de endereço e o comprovante de registro no CadÚnico, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
Além da castração, os tutores recebem medicação para o pós-operatório e orientações para o bem-estar animal.
De acordo com o gestor do convênio e diretor de Meio Ambiente e Piscicultura, Cleiton Manske, o município foi contemplado com 109 castrações, as quais serão realizadas no dia 10 de dezembro. “Neste dia será realizada a castração de animais de estimação das famílias inscritas no Cadastro Único e também de animais em situação de rua. Hoje temos um levantamento de 23 cães em situação de rua. Além da castração, é muito importante o trabalho de conscientização para os cuidados adequados e posse responsável”, explica.
SOBRE O PROGRAMA - Ação do Governo do Estado, o CastraPet Paraná é viabilizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest). Os recursos investidos são do Fundo Estadual do Meio Ambiente ou de emendas parlamentares, por meio do programa Paraná Cidades. A iniciativa é realizada em parceria com as prefeituras, responsáveis pelo cadastro das famílias beneficiadas.
A ação é uma iniciativa inédita no Brasil e tem entre os principais objetivos a prevenção de zoonoses e o controle populacional desenfreado de pets. “Castrar o seu animal de estimação é um ato de cuidado e amor do tutor, pois é uma cirurgia que evita a proliferação de zoonoses, além de evitar também possíveis abandonos e mais tratos devido à ninhada indesejada”, explica o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Everton Souza.