Hoje aconteceu em Guaíra um protesto pela morte de um adolescente durante operação do Exército Brasileiro. Ele teve a perna amputada e estava em coma, mas após sofrer uma parada cardíaca quatro dias após ser baleado, não resistiu e morreu no último sábado.
Foi ao som o hino nacional brasileiro que amigos e familiares de Guilherme Gonçalves iniciaram a passeata de manifestação, que partiu nessa manha da frente do quartel do BPFron, em Guaíra. O adolescente de 16 anos morreu após ser baleado durante uma operação do Exército, na comunidade de Oliveira Castro, no dia 18 de Setembro.
Foi ao som o hino nacional brasileiro que amigos e familiares de Guilherme Gonçalves iniciaram a passeata de manifestação, que partiu nessa manha da frente do quartel do BPFron, em Guaíra. O adolescente de 16 anos morreu após ser baleado durante uma operação do Exército, na comunidade de Oliveira Castro, no dia 18 de Setembro.
Em nota divulgada à imprensa, o Exército Brasileiro informou que ao abordar uma carreta que transportava cigarros contrabandeados "Por volta das 22h30, os militares foram recebidos a tiros pelos indivíduos que acompanhavam a carga de cigarros e, na sequência, reagiram a uma clara agressão, usando o principio da proporcionalidade e da legalidade".
No entanto, esse outro adolescente, que estava com Guilherme e outras pessoas, e também foi baleado contesta:
Na nota oficial do Exército Brasileiro, destaca-se ainda que a tropa envolvida no fato não pertence a 15° Companhia de Infantaria Motorizada sediada em Guairá. E visando a completa elucidação dos fatos, foi instaurado um inquérito policial militar. Já o BPFron, alega, não ter tido nenhum envolvimento na operação.
A passeata em pedido de justiça percorreu as ruas de Guaíra passando pela sede da Polícia Federal, o centro comercial e se encerrou em frente ao Quartel do Exército Brasileiro, onde foi feita uma oração. Policiais militares e a Guarda Municipal escoltaram a manifestação pacífica.