Março terminou com registro de chuvas acima das médias históricas em praticamente todo o Paraná.
Segundo informações do Instituto Simepar, considerando apenas as estações meteorológicas, tivemos maior volume de chuva em Antonina, com 418,4 mm (para uma média histórica de 335 mm). Em Santa Helena e Cascavel, no oeste paranaense, foi o março mais chuvoso desde 1998 (estações entraram em operação em junho/julho de 1997). Já em Londrina e em Ponta Grossa foi o março com mais chuva desde 2010.
Em Curitiba, considerando apenas os meses de março do histórico, 2018 teve o maior volume de chuvas desde 1998, quando choveu 320,6 mm. Neste último mês choveu 315,4 mm. Em 2018 tivemos 10 dias sem chuva, já em 1998 foram 9 dias sem precipitação. Esta sequência de dias com chuvas provocou vários problemas de alagamentos na capital ao longo do mês, com destaque para o dia 03/03/18 (choveu 70,6 mm) e 14/03/18 (foram 67,2 mm). No final do mês também tivemos alagamentos em alguns bairros de Curitiba (27/03/18 e 30/03/18).
Curitiba Chuva março (mm) Dias sem chuva
1998 320,6 mm 9
2018 315,4 mm 10
Abril
Abril já começa com previsão de chuva pelo menos até quinta (5) em Curitiba e região. No fim de semana, foram registrados alagamentos.
Outono
De acordo com postado do meteorologista do Simepar, Lizandro Jacobsen, "ainda sob efeito do La Niña, já teremos alguns expressivos resfriamentos mais cedo este ano na Região Sul" durante o Outono. A cerração (nevoeiro) comum à esta época do ano, exigirão dos motoristas mais cuidado nas rodovias e paciência nos aeroportos.
Em relação as chuvas, Jacobsen afirma que pode ocorrer uma diminuição em volume e em número de dias. "E não se surpreenda se a previsão do tempo mudar repentinamente de um dia pro outro. O tempo muda rápido muitas vezes", finaliza o meteorologista em sua postagem na rede social.
No site do Simepar, o boletim afirma que no Paraná, historicamente, o outono é uma estação onde os acumulados das chuvas começam a diminuir. Os sistemas frontais, frentes frias ou quentes, que se deslocam pelo Sul e o Sudeste do Brasil costumam atingir mais o continente e, a partir de maio, a frequência de ondas de frio são mais constantes.