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Lula reavalia agenda no Sul após 2 dias de protestos
'É uma atitude fascista tentar impedir o direito de ir e vir de dois ex-presidentes'
Por Folha Press | Postado em: 21/03/2018 - 08:17

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Após dois dias de enfrentamento durante sua passagem pelo Rio Grande do Sul, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião de emergência com dirigentes petistas e coordenadores da caravana para reavaliar a agenda na região Sul e estudar medidas adicionais de segurança.

Nesta terça-feira (20), confrontos entre estudantes e manifestantes anti-Lula marcaram a chegada do petista à Universidade de Santa Maria.

O caminhão em que estava o ex-presidente foi seguido por 20 carros de manifestantes com bandeiras do Brasil, que chegaram a bloquear o acesso a Santa Maria, na região central do estado.

A comitiva do petista teve que parar na beira da estrada por mais de 15 minutos à espera da retirada dos carros da estrada. As rodovias percorridas pela caravana têm ficado temporariamente interditadas pela polícia para dar passagem ao ex-presidente.

A polícia enviou reforços à cidade, enquanto a comitiva era escoltada por dezenas de carros da polícia e acompanhada por um helicóptero. Foram enviados 12 carros de polícia, incluindo a PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Sob orientação de Lula, coordenadores da caravana procuraram o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, o governador do estado, José Ivo Sartori (MDB), a secretaria de segurança estadual e a PRF para relatar as ocorrências.

"É uma atitude fascista tentar impedir o direito de ir e vir de dois ex-presidentes. A caravana foi pensada para um ambiente sereno", afirmou Miguel Rossetto, pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, nesta terça (20). A ex-presidente Dilma Rousseff também acompanha Lula na caravana.

Assim que Lula chegou à universidade, houve um princípio de confronto. Os manifestantes foram expulsos do campus por apoiadores de Lula, mas voltaram ao local pelo acesso lateral.

HOSTILIDADE

A passagem de Lula pelo Rio Grande do Sul tem sido a mais conturbada da caravana pelo país do pré-candidato do PT ao Planalto até agora.

A região Sul, escolhida para a quarta etapa do périplo, é onde o ex-presidente tem menos apoio. Segundo pesquisa Datafolha feita no fim de janeiro, 23% dos eleitores da região manifestaram intenção de votar no petista, contra 41% no Norte e 56% no Nordeste, por exemplo.

Conscientes do grau de hostilidade ao partido na região, petistas chegaram a questionar a oportunidade da passagem pelo Sul, mas Lula insistiu em ir.

O plano inicial é de, durante nove dias, Lula percorrer os três estados da região, totalizando 2,7 mil quilômetros. Além de visitas a universidades, a agenda tem como ponto forte a visita ao mausoléu de Getúlio Vargas, em São Borja, nesta quarta (21).

Nas etapas anteriores, a caravana percorreu estados do Nordeste, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Na segunda (19), Lula já havia sido recebido com protestos em Bagé, município na fronteira com o Uruguai que integra uma macrorregião marcada por concentração de propriedades agrícolas.

Ruralistas e simpatizantes do deputado federal Jair Bolsonaro tinham usado caminhões e tratores para bloquear o acesso da comitiva de Lula à Unipampa (Universidade Federal dos Pampas).

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