Continuam as buscas ao quinto alvo da Operação “Pula Pula”, em Marechal Cândido Rondon, que por ter tido sua prisão preventiva decretada e não ter sido encontrado e tampouco se apresentou, é considerado foragido da Justiça.
Essa pessoa seria um engenheiro civil que, conforme foi apurado na semana passada, teria ido para a Argentina.
A informação é do promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, de Foz do Iguaçu, Tiago Lisboa Mendonça.
O esquema seria encabeçado pelo vereador Nilson Hachmann, que, de acordo com o Gaeco, seria dono de empresas registradas em nome de terceiros, que participavam de licitações do município, burlando assim a proibição de contratação com o setor público.
Ainda conforme o Gaeco, as empresas atuam em áreas diversas, como obras públicas, prestação de serviços e transporte escolar.
A Operação “Pula Pula”, resultou na prisão do vereador Nilson Hachmann, seu filho e outras duas pessoas.
O promotor Tiago Lisboa Mendonça informou ainda que o engenheiro teria representado e assinado pelas empresas que seriam de propriedade do vereador preso.
A propósito da prisão do vereador Nilson, informações dão conta que seu advogado, Márcio Berti, apresentou na terça-feira (21) ao Tribunal de Justiça um habeas corpus pedindo a soltura do cliente e dos demais acusados.
A Operação “Pula Pula” foi desencadeada no último dia 15, em Marechal Cândido Rondon, pelo Gaeco e apoio do Ministério Público do Paraná. Na ocasião foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão.
Também foi cumprido mandado de suspensão do exercício do cargo contra a ex-mulher do vereador, que trabalhava na Prefeitura.