A família do gerente financeiro Fabio Royer, de 42 anos, está desesperada sem saber o que aconteceu com ele. Fabio saiu de casa, no Bairro Bacacheri, em Curitiba, na noite desta segunda-feira (16), para ir à farmácia comprar uma bomba de asma para o filho e até a manhã desta terça-feira (17), não retornou. A esposa dele, Florise Lima, não tem ideia do que possa ter acontecido.

“Ele saiu mais cedo do trabalho porque não estava se sentindo bem. Quando cheguei com as crianças em casa, vi que ele estava um pouco febril. Dei um remédio e ele melhorou, tanto que levou nosso filho no judô e voltou por volta das 19 horas. Daí vimos que a bombinha de asma, que nosso filho caçula usa, tinha acabado. Ele perguntou se eu queria que ele fosse comprar naquele momento ou se era melhor ir quando as crianças tivessem dormido. Falei que ele já podia ir. Isso era 19h20. Uma hora depois já não consegui mais falar com ele porque o telefone estava completamente desligado”, relatou Florise.

Fabio trabalha como gerente financeiro numa loja de móveis. Ele é funcionário concursado do Banco do Brasil e está licenciado no momento, contou a esposa. Os dois se conhecem há 20 anos e estão casados há 14. Segundo ela, Fabio nunca fez nada parecido. “Jamais ele ficou sem sequer falar comigo. O tempo todo nos falávamos pelo celular. Estava tudo bem com a gente, com as crianças. Não sabemos o que aconteceu. Ele não entrou em contato com o irmão, com o pai, com nenhum amigo. Estamos desesperados”, desabafa Florise.

Fotos de Fabio Royer foram colocadas nas redes sociais e a família está buscando ajuda na polícia para registrar o desaparecimento. “Fiz e refiz umas seis vezes todos os caminhos que ele pode ter feito pra ir à farmácia e nada. Não há nenhuma explicação”, completa.

Fabio saiu de casa com uma calça jeans e uma camisa polo escura. Ele estava com o carro da família, um Kwid, cor tijolo, placas BBZ-5324. Nas fotos, o gerente aparece com barba e bigode, mas, segundo a esposa, ele raspou no final de semana. Fabio tem 1,96 cm de altura.

Qualquer informação, entrar em contato com a Divisão de Homicídios e Proteção à pessoa (DHPP) nos fones 41-3883 7155 e 41-3360 1400.