Luana fez um anúncio do automóvel dela em um site de vendas pela internet. Não demorou muito para que um suposto comprador se interessasse pelo veículo. O que ela não imaginava até então é que tudo se tratava de um golpe.
Ela percebeu que tinha algo de errado pelas mensagens que o homem mandava. Ele começou se identificando como Dr. Rodrigo. No decorrer da conversa ele explica que quer comprar o veículo para repassar para um ex-funcionario que entrou com uma ação judicial de trabalho. Ele ainda explica que não se importa com o valor do veículo, pois não tem motivo para exigir desconto.
A situação parecida também aconteceu com esse empresário. Ronaldo anunciou um carro na internet e de imediato obteve resposta de um homem que se passava por advogado. O golpista se colocava como intermediador de um veículo, onde prometia um valor alto para o vendedor e um baixo valor de mercado para o comprador. Ronaldo não teve prejuízo, mas o comprador de Medianeira depositou 28 mil reais na conta do golpista.
No mês passado uma operação foi montada entre a polícia civil do Paraná e polícia civil do Piauí, com objetivo de combater esses crimes feitos pela internet. Em Cascavel, foi cumprido 21 mandados de prisão e 33 de busca e apreensão.
Segundo o delegado de estelionato depois dessa operação que aconteceu em Cascavel, que ficou conhecida nacionalmente, os registros diminuíram consideravelmente, e isso se dá principalmente pelos alertas que ajudam as pessoas a identificarem os possíveis golpes.
É preciso que as pessoas fiquem atentas aos mínimos detalhes e a qualquer suspeita informar a polícia.