A forte e intensa chuva que caiu em Curitiba na noite dessa terça-feira (16), provocou o desaparecimento de um engenheiro aposentado de 67 anos, no bairro Mossunguê. Ele saía de uma casa em seu veículo Logan Prata quando ,ao tentar atravessar uma ponte na Rua Marco Andreatta, teve o carro levado pela forte enxurrada. Chorando muito, Vera Fonseca, a esposa do engenheiro Joelson Barguinea Fonseca contou desesperada que viu toda a cena e não conseguiu fazer nada.
“Estava como minha filha no carro logo atrás e vi quando o carro dele começou a boiar e foi arrastado. Buzinei muito pedindo socorro e vizinhos vieram e tiraram eu e minha filha do carro. Tentei ir atrás dele, mas não me deixaram. Não consegui tirar ele, gente. Os bombeiros falaram que ele não estava mais no carro. Meu Deus…. ele há de estar vivo”, disse desesperada.
O tenente Douglas Trevisan, do Bombeiros, comentou que o carro foi encontrado logo depois, mas o engenheiro não estava dentro do veículo. “Quando chegamos, o carro já estava submerso. Conseguimos estabilizar o veículo e não encontramos ninguém dentro. Já começamos as buscar iniciais para tentar localizá-lo”, disse o tenente.
O grupo de Operações de Socorro Tático foi acionado para realizar buscas nas redondezas, mas até o final da noite dessa terça-feira o engenheiro ainda não havia sido encontrado.
Chuva forte
A chuva forte que caiu na noite desta terça em Curitiba e Região Metropolitana provocou vários pontos de alagamento na cidade. Houve registro de queda de árvores em alguns pontos e muitas casa ficaram sem energia. Segundo o Simepar, choveu 16.8 milímetros na capital em algumas horas.
Chuva ainda mais forte caiu no litoral do Paraná. Em poucas horas, segundo o Simepar, choveu 133 milímetros em Matinhos e em outras praias do litoral, um volume muito acima do normal.
A chuva inundou a avenida Atlântica de Caiobá, em Matinhos, e várias ruas ficaram alagadas. Moradores contaram que casas e carros ficaram cheios de água. Várias pessoas tiveram que deixar suas casas e comércio em razão da enchente. Em alguns condomínios, todos os carros do estacionamento ficaram embaixo d’água.