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Atrativos turísticos movimentam a economia de Foz do Iguaçu
Movimentando a economia rural local, um exemplo dos produtos fornecidos para o complexo são os licores destinados ao Ice Bar
Por Assessoria | Postado em: 05/03/2018 - 08:55

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A estrutura necessária para receber cada vez melhor mais de 1,7 milhão de visitantes por ano é imensa. Grandes atrativos instalados em Foz do Iguaçu estão movimentando a economia da cidade, criando novas oportunidades e contratando mais de mil empresas locais.

A Cataratas S.A, responsável pela administração do Parque Nacional do Iguaçu e do Marco das Três Fronteiras, conta com 512 fornecedores registrados, que entregam uma diversidade de produtos e serviços todos os meses para o grupo. Só em compras diretas são R$ 40 milhões anuais, desde insumos para o restaurante à camisetas.

“São mais de 500 pequenas empresas girando em torno da concessão, é importante fazer com que a população local também seja protagonista do desenvolvimento turístico”, avalia o gerente-geral do grupo em Foz do Iguaçu, Adelio Demeterko.

Demeterko explica que com o fornecimento dos moradores locais o turista conta com produtos com maior autenticidade e valor agregado. “É possível ter a visão do artista local, do produtor local, estamos reforçando nosso compromisso com a região e contribuindo com o desenvolvimento dos pequenos produtores e pequenos negócios”, esclarece o diretor.

Esta visão também vem ao encontro com os princípios do Complexo Dreamland, que administra o Dreams Ice Bar, maior bar de gelo do mundo, Dreamland – Museu de Cera, Maravilhas do Mundo, Vale dos Dinossauros e Super Carros. Atualmente o complexo conta com 500 empresas e microempresas fornecendo diferentes atividades para o grupo.

Movimentando a economia rural local, um exemplo dos produtos fornecidos para o complexo são os licores destinados ao Ice Bar. “O Dreams Ice Bar tem open bar, inicialmente começamos a trabalhar com bebidas importadas, mas percebemos que o cliente não estava satisfeito, pois vinha de longe e tinha o mesmo produto. Então os produtores começaram a produzir para nós. Tanto a cachaça quanto os licores, hoje só trabalhamos com três produtos industriais. O restante é tudo a base de produtos artesanais, feitos pelos produtores rurais de Foz do Iguaçu”, conta a gerente-geral do Complexo, Paula Haito.

Segundo Paula, a maioria dos fornecedores do atrativo são de Foz do Iguaçu. “A visão do grupo é sempre valorizar tanto o capital intelectual da região quanto os produtos. As empresas que fornecem desde material de limpeza, papel, entre outros produtos são daqui. Precisamos estar agindo de forma ativa na economia local”, conclui.

Mais renda

A contratação dos empresários locais está refletindo no aumento da produção e especialização do mercado local. Como é o caso da produtora de Foz do Iguaçu, Rosane Conte, que produzia só cachaça, até o surgimento o Dreams Ice Bar. “Fomos procurados para começar a produzir e fornecer licores ao bar. Produzimos quase 500 litros para o bar por mês, e hoje representa uma renda fixa a mais. Antes só vendíamos cachaça, hoje agregamos valor no licor”, explica.

Segundo a produtora, fornecer o produto faz parte de um sonho antigo da área rural do município. “Faz muitos anos que lutamos para estar no circuito de turismo rural. O bar de gelo é uma forma de estar no mercado de turismo agregando valor e tornando nosso produto conhecido”.

Já o artista plástico Dilson Paulo Alves, que cria pinturas primitivas e há um ano é fornecedor da Cataratas S.A, conta que sua renda total vem dos artigos vendidos para o grupo. “Antes de fornecer para eles as vendas eram pequenas e esporádicas, agora, eu estou trabalhando com minha capacidade máxima de produção para atender o grupo. Estou muito feliz”, conta o artesão.

A pintura primitiva do artista era encontrada facilmente nas feiras itinerantes de Foz do Iguaçu, mas atualmente elas são vendidas exclusivamente nas lojas das Cataratas e do Marco das Três Fronteiras. Os desenhos são feitos a mão, milimetricamente calculados, em cerâmicas, madeiras, pedras, sementes, casca de semente, papeis recicláveis e pedra lascada.

“Entrego cerca de 40 peças por mês. O grupo está dando muita atenção para os artistas da cidade. A gente se sente muito bem vendendo para eles”, agradece.

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