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Após cinco altas, Petrobrás reduz preço do diesel e da gasolina; Governo debate aumentos
No mês, o diesel acumula alta de 10,6%, enquanto a gasolina acumula alta de 13,6% em maio
Por Agência Brasil | Postado em: 22/05/2018 - 13:32

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Com a política de preços para os combustíveis da Petrobras adota desde o ano passado, que altera quase diariamente o preço médio nas refinarias, os preços da gasolina e do diesel subiram nesta terça-feira, 22, mas terão queda já na quarta-feira, 23. A próxima redução será a primeira após cinco dias de altas consecutivas.

Com o reajuste que entrará em vigor nesta terça, o preço médio do litro da gasolina sem tributo nas refinarias será de R$ 2,0867, com alta de 0,90% em relação à média atual de R$ 2,0680. O valor médio nacional do litro do diesel subiu para R$ 2,3716, 0,97% maior do que a medida atual de R$ 2,3488.

Já com a queda na quarta-feira, 23, o preço médio do litro da gasolina sem tributo nas refinarias será de R$ 2,0433, com queda de 2,08% em relação à média atual de R$ 2,0867. No mês de maio, o combustível acumula alta de 13,6%. O valor médio nacional do litro do diesel caiu para R$ 2,3351, 1,54% menor do que a medida atual de R$ 2,3716. No mês, o produto acumula alta de 10,6%.

Desde que a Petrobras iniciou sua nova política de preços para os combustíveis, em 3 de julho do ano passado, o óleo diesel subiu 56,5% na refinaria, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) – passou de R$ 1,5006 para R$ 2,3488 (sem contar os impostos). O aumento acompanhou a cotação do petróleo no mercado internacional, exatamente a intenção da estatal. Mas, para os caminhoneiros, essa alta vem tornando sua atividade inviável.

Reunião Governo

Começou por volta das 9h40 desta terça-feira, 22, a reunião entre os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e de Minas e Energia, Moreira Franco, com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, para discutir as variações no preço dos combustíveis. O encontro ocorre no Ministério da Fazenda.

Nesta segunda-feira, 21, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, havia admitido que a Petrobras seria chamada a conversar sobre uma maneira de dar mais previsibilidade às variações de preços dos combustíveis.

De acordo com uma fonte ouvida pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, na tarde desta quarta-feira, 23, deve ocorrer uma nova reunião no Planalto para que os resultados do encontro da manhã desta terça sejam apresentados ao presidente Michel Temer.

Caminhoneiros iniciaram movimentos em todo o Brasil nesta segunda-feira em protesto contra o aumento do preço do diesel. As manifestações continuam nesta terça-feira.

Sobe e desce

A Petrobras repassa a variação da cotação do petróleo no mercado internacional, para cima ou para baixo. Desde que alterou sua política de preços, em julho do ano passado, a estatal passou a promover reajustes quase diários dos combustíveis.

A companhia refuta que seja responsável pela alta de preços ao consumidor e diz que o valor cobrado pela empresa corresponde a cerca de um terço dos preços praticados nas bombas. Maior parte do valor cobrado pelo consumidor final engloba principalmente tributos, estaduais e municipais, além da margem de lucro para distribuidoras e revendedores.

Segundo a estatal, as revisões podem ou não refletir para o consumidor final – isso depende dos postos. Mas os donos de postos também apoiam a reivindicação dos caminhoneiros, pois dizem estar perdendo margens com os aumentos de preços.

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