O advogado de defesa Marcio Berti, deve protocolar nesta segunda-feira (20) – no mais tardar na terça-feira (21), o pedido de revogação do mandado de prisão do vereador Nilson Hachmann, preso na quarta-feira passada na Operação Pula Pula, do GAECO.
Segundo o Ministério Publico, a investigação iniciada em 2018 teria constatado que o parlamentar utilizava empresas em nome de “laranjas”, inclusive do próprio filho, para firmar contratos irregulares com a administração pública municipal, utilizando de sua posição e prestígio político para se beneficiar financeiramente do esquema.
No cumprimento dos mandados de prisão do GAECO, foram detidos o vereador, seu filho e mais duas pessoas, que seguem recolhidos na PEC de Cascavel.
A partir da operação do MP, o advogado de defesa Marcio Berti, que estava em viagem retornou e começou a montar a defesa, representando o vereador e os outros detidos.
Dentre os pontos questionados por Berti, está o fato do Ministério Publico não ter apontado em quais medidas ocorreram as fraudes.
Um segundo ponto é o fato de que a denuncia do MP diz que as empresas teriam recebido dos cofres públicos a quantia de 6 milhões de reais; não deixando claro que os valores foram pagos porque as obras foram realmente feitas; e levando a opinião publica a imaginar que essas obras não foram executadas.
Marcio Berti diz ainda que os contratos decorrentes dessa licitação obedecem todas as cláusulas dos processos, não havendo impedimento de participação nas licitações.
O advogado de defesa é enfático ao dizer que o juiz que decretou os mandados de prisão e de busca e apreensão não tem imparcialidade e isenção no julgamento da causa.
O advogado Marcio Berti deixa claro que, mesmo se as empresas estivessem no nome do vereador, elas poderiam participar de licitações feitas por prefeituras, não havendo impedimento algum pois obedecem as clausulas uniformes.